Sunday, March 16, 2008

Ó meu peregrino que veio a esse mundo pra espalhar o amor com vossos santos lábios
Ás vezes me pergunto em oração como pode ser tão verdadeiro esse meu Romeu
Como fui ser agraciada com esse Romeu, euzinha essa torta Julieta de pouquinhas tetas ?
Um Romeu bufão que subverte o sentido das minhas tragedias, que me aponta o meu ridiculo,
Um Romeu Excentrico que num assobio lá debaixo da minha varanda bufa uma opera na minha rabiscada partitura
Um Romeu Palhaço Que flerta com minha Julieta como flertam os jovens amantes
Na suas desajeitadas descobertas
Que criou pra mim uma palacete relicário, um lar santuário, um cirquinho sagrado,
Picadeirinho de instantes, uma castelo com duas sacadas de eternas cascatas
Como pode beijar com tantas nuances a minha inquietude, esse principe de boca de trombone
Como consegue me dar mil vezes boa noite com incansável carinho, esse homem alto sem paciência
Como pode compreender os meus pecados antes mesmo de anunciados ou cometidos
como pode ser tão rude e tão doce esse meu Romeu
Como pode acordar tão do lado meu, esse meu Romeu Raul sem rima
Como pode ser tão elegante no seu tamanho, dentro de seu roupão manto branco
E tão ridiculo na sua grandeza real

te amo meu amor, um amor inacabado como esse textinho

feliz feliz 49

da sua

Juli lele ta

Sunday, March 09, 2008

o prazer de todos os dias às vezes me toma o tempo das palavras, aquelas que te prometi, por enquanto não há o que dizer e nem precisa